domingo, agosto 30, 2009

Lei Federal X “cultura” local

Unidades de Conservação –UC- são criadas para direcionar o desenvolvimento para um modelo em que recursos naturais sejam preservados e não faltem às gerações futuras. Algumas UC, por sua natureza, aceitam a presença de moradores, empreendimentos, comunidades, uso econômico, desde que de acordo com algumas normas que visam a utilização não-predatória daquele espaço.

Outras, pela emergência do risco, prevêem a desapropriação e desocupação. Nada de moradores, nada de exploração. Apenas preservação.

A criação de UC é um caso típico de intervenção necessária de técnicos na rotina e na vida de cidadãos. Estes –os cidadãos- não têm a obrigação de aprofundar seu conhecimento sobre ecologia, desenvolvimento socioambiental, espécies em risco de extinção, por exemplo. Ao eleger seus representantes, o cidadão delega a eles, de certa forma, o poder de formar equipes de técnicos, cientistas, pesquisadores, que serão responsáveis por políticas públicas, de forma geral, e por ações que, ao beneficiar o coletivo, podem incomodar o individual.

É o caso da Floresta Nacional do Jamanxim, no oeste do Pará. É uma UC criada em 2006 e já perdeu, desde então, 270 km2 em desmate ilegal. Moradores e proprietários locais estão em campanha para que seja revista a área definida em lei. Há relativo consenso de que não se deve punir ações anteriores à criação da UC, mas há evidências de que estão acelerando o desmatamento para criar um fato “consumado” e alegar que a área já está degradada e deveria estar fora da UC.

satelite

Carlos Minc, Ministro do Meio Ambiente, esteve em Novo Progresso, município onde esta Floresta Nacional se localiza. Detectou, com ajuda de satélites, cinco áreas preparadas para serem queimadas e evitou a ação, com participação de fiscais do Ibama. queimadaO “interesse” local rebelou-se. A “poderosa” Câmara de Vereadores de Novo Progresso –“cultura” local- declarou, semana passada, Minc persona non grata. E o mais interessante: um juiz estadual –outra “cultura” local-, imaginem, mandou prender o chefe da fiscalização! E, verdade, recebeu o título de “cidadão progressense”. 

A “cultura” local (desculpe se abuso da expressão e das aspas) insurge-se contra Leis Federais. Escancaram a situação e gritam por suas ações:

- Estamos nos lixando para o coletivo, para o Brasil, para as futuras gerações, para os técnicos, para os pesquisadores, para o risco de mudanças climáticas, para as leis!!!

Defendem seus particulares interesses e com apoio de forças legislativas, vereadores e juízes. A lei local adapta-se aos interesses locais. Se o governo ceder, abre a porteira, passa este boi e…


Qualquer semelhança com eventos recentes no Planalto Central -Senado, atos secretos, castelos, parentes, STF, Comissão de Ética...-, não é coincidência. É exemplo.

quinta-feira, agosto 27, 2009

O mundo nas costas

Incrível como há pessoas que refletem em sua postura, sua coluna e seu humor, a sensação de "carregar o mundo nas costas"...

Curvam-se à frente. Elevam os ombros. Dirigem o olhar ao chão. Respiração curta, quase ofegante. E tentam inspirar auto-suficiência e um certo orgulho. Afinal, carregam "um mundo" nas costas.


Mas as costas dóem. Um mundo é muito pesado. Nos mundos há pessoas, com seus próprios pesos e os de suas bagagens -se alguém nos carrega, não nos importamos com o peso de nossas malas-.

-Meu marido não vive sem mim!

-Meu departamento não funciona quando não estou lá!

-Organizo pessoalmente a vida de meus filhos!

-Minha empresa tem a minha cara!

Sentem-se importantes. Sentem-se amados. E desabam quando os habitantes do mundo à suas costas resolvem habitar outros planetas. Descobrem que a acomodação que aconteceu não tem nada a ver com amor. Ao contrário, os acusam de controladores, insensíveis, orgulhosos...

Ao "tratar" a postura, corrigimos o "ângulo de visão" da pessoa. O horizonte é a mira. Relaxamos os ombros, suavemente alocamos as escápulas em direção à cintura, acionamos o abdomen em direção à lombar, alongamos a cervical com o queixo na horizontal e... Respiramos lenta e profundamente... Neste quadro, fazemos exercícios, caminhamos, descemos escadas, dirigimos...


Com o tempo o mundo perde peso, a pessoa posiciona-se melhor em relação a ele e relaciona-se de forma mais completa com seus "habitantes". O alívio das dores nada mais é do que a sensação de leveza. O mundo não pesa.

A liberdade de escolher o que se leva às costas prevalece. Olhe bem. O que é isso aí atrás, sobre seus ombros?!

segunda-feira, agosto 24, 2009

Stop and Hear the Music

Joshua Bell. Ignorado no contexto...

VALOR E CONTEXTO

Reflexão recebida hoje, de Andrea (www.fotolog.terra.com.br/reflexoes_diarias)

Doze de janeiro de 2007. Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Eis que o sujeito desce em uma estação do metrô em Washington vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal. Mesmo assim, durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.

Ninguém percebeu, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares. Alguns dias antes, Joshua Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custaram a “bagatela” de 1.000 dólares.

A experiência, gravada em vídeo (o vídeo que antecede esta postagem), mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do espetáculo gratuito.

A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte. A conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto.

Aquele talentoso músico era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife. Esse é um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas que são únicas, singulares e a que não damos a menor importância porque não vêm com a etiqueta do seu preço. O que é que tem valor real para nós, independentemente de aparências, preços e grifes? É o que o mercado diz que você deve ter, sentir, vestir ou ser?

O que o Senhor Jesus Cristo nos ensina é que "a vida de uma pessoa não consiste na abundância dos bens que ela possui". Só que o mundo prega o contrário... Por isso, quando nos transformamos em pessoas materialistas e superficiais, o vazio que se cria dentro de nós é como uma ferida que não cicatriza nunca. Para curá-la, queremos mais e mais. Mas nunca chega...

sábado, agosto 22, 2009

Steinbrecher, Menezes, Gonzaga, Tiemi


Símbolos máximos da "raça brasileira". Merecem muito mais atenção e respeito. São mulheres. Em um mundo masculino. São brasileiras. Em um mundo de primeiro mundo. São atletas do voleibol. Em um mundo do futebol.

Mistura típica. Mari é Steinbrecher. Ana é Tiemi. Sassá é Gonzaga. Nada de uniformidade, monotonia, monocromia.

Grandes momentos de superação. Derrotas certas transformam-se em vitórias. O esporte inspira milhares de sassás, tiemis e steinbrechers e reforçam suas almas e auto-estimas.

Veja o esporte por ângulos renovados.

sexta-feira, agosto 21, 2009

Raul Seixas - Tente Outra Vez

Exatos 20 anos sem Raul. 21 de agosto de 1989. Raul Seixas deslizou entre plumas. Não diga que a canção está perdida.

Tente outra vez....

quarta-feira, agosto 19, 2009

Faca de dois gumes

Há pessoas sem tendência para engordar. Desde pequenas são magras. O metabolismo é acelerado e, rapidamente, eliminam excessos. Enquanto seus colegas esforçam-se e submetem-se a grandes sacrifícios para emagrecer, eles podem se dar ao luxo de faltar à educação física e evitar aulas de natação ou as caminhadas matinais.

Na adolescência a vaidade empurra as "gordinhas" para as academias, para os esportes, para as clínicas. Acostumam-se com a atividade física em sua vida. Passam, até, a sentir prazer com o exercício. Enquanto isso, as "magras por natureza" desfilam para os rapazes e atraem multidões.

Chega a idade adulta. A faca mostra seu outro fio. O que esteve durinho, apresenta flacidez. A pele envelhece mais rapidamente, o fôlego falha em momentos importantes. Coluna, pernas, articulações dóem e afetam a atividade cotidiana. O corpo começa a falhar.

Não, não é uma praga. É constatação. O sistema circulatório -incluindo o coração, claro!- esteve pouco estimulado. Músculos e ossos estão fracos. Articulações endurecidas. E o pior: estas pessoas, magras na infância e adolescência, não aprenderam a gostar de exercícios. A necessidade transforma-se em um verdadeiro drama, um sofrimento.

Daí a importância de bons profissionais -que entendam de... motivação- e, mais ainda, um ambiente diferenciado, acolhedor, estimulante, que reduza o impacto de iniciar algo desconhecido: praticar atividades físicas regularmente. Tem sido incrível e realizador vivenciar verdadeiros "renascimentos", transformações de antigas "falsas magras" em adultas ativas, fortes, lindas e realizadas.

Sempre digo:

- Prefiro uma gordinha ativa do que uma magrela sedentária!

terça-feira, agosto 18, 2009

Tai Chi, concentração e o mundo real

No final da aula, houve um comentário:

- Será que não tem uma sala mais isolada? Essa música da sala ao lado me desconcentrou!...

A princípio, faz sentido. Silêncio e concentração parecem caminhar juntos.

Pessoas passavam e podiam ser vistas através da parede de vidro. Olhavam, curiosas. Algumas de collant, shorts, roupas justas...

- Haja concentração!

Para mim, não fez muita diferença, mas confesso que teve um momento que vi alguém conhecido, do outro lado, e acenei. Perdi o ritmo, desconcentrei, quase caí.

Ao conversar com o professor, confirmei o que já imaginava. A verdadeira concentração independe do entorno. Feche os olhos, pense em si, em suas estruturas, em seus músculos. O mundo não é uma "zona de conforto" e podemos treinar o desligamento, relaxar, apesar de todo o movimento e energia a nosso redor.

- Você sabe onde meu instrutor me levava para aprender Tai Chi e a me concentrar? Ao centro de Salvador! No meio de todos. Ônibus, pessoas, edifícios... Pessoas?! Que pessoas?!



Mais uma função desta modalidade. Aprender a se desligar. Parece bom para... Desacelerar.

domingo, agosto 16, 2009

Minoria, maioria, democracia...

Há fumantes que consideram "leis antifumo" uma afronta à liberdade. São minoria. A ciência diz:

-Fumar faz mal. A quem fuma e a quem está por perto.

Cientistas também são minoria, mas, neste caso, são ouvidos, respeitados. Induzem o pensamento da maioria. Afinal, incríveis 88% dos paulistas apóiam a nova lei que proíbe fumar em locais fechados de uso coletivo. Está na Folha de São Paulo de hoje.

Mas, no mesmo jornal, há citação de uma frase de Hugo Chavez, sobre leis:

- Se a burguesia grita, é porque ela [a lei] é boa.

Chavez quer mudar a lei da educação da Venezuela, controlar o que se ensina e o que se divulga nos meios de comunicação. A minoria -no caso, os "burgueses" cientistas da educação, estão gritando. A ciência, espera-se, deve ser leiga e apolítica. Aqui e lá, também.

Trabalhos e pesquisas científicas são avaliados e contestados, se for o caso, internacionalmente. Fumo, educação... Fumar não faz mal apenas aos paulistas nem Chavez vai contrapor-se a todos os estudos sobre educação e "criar" uma nova abordagem pedagógica mais eficiente.

A democracia precisa desta minoria, precisa do livre debate baseado nas descobertas da ciência. Daí, são feitos ajustes nas regras sociais. As leis. Se este mecanismo funciona, há evolução e uma tendência a se evitar a "contaminação" social por princípios insustentáveis.

quinta-feira, agosto 13, 2009

Instantâneo

Momento único de uma aula de Pilates. A turma das 18:15 fazendo pose para a eternidade. Não importa a qualidade da foto e, sim, a vontade de ser feliz.

Momentos pelos quais vale a pena se entregar.

Obrigado!

domingo, agosto 09, 2009

"Fim de década é fogo!"


O artigo de Sérgio Augusto no Estadão deste domingo começa com esta frase.

Eu, que nasci em 1959 -último ano da década-, continuei a lê-lo com mais interesse. Surpresa: Fred Kaplan teria provado, em seu livro "1959: The Year Everything Changed" -1959, o ano em que tudo mudou- que aquele ano teria sido o início de uma mudança fundamental nos costumes e na vida do planeta.

O título é uma analogia ao quase homônimo de Rob Kirkpatrick. Este seria o autor de uma análise sobre o ano de 1969, com os mesmos objetivos. Sim, teria sido uma ano de mudanças importantes, o que nos leva a crer, sim, que "fins de décadas são especialmente marcantes".


1959 iniciou com a revolução cubana e terminou com John Kennedy dando seus primeiros passos rumo à Casa Branca. A Guerra Fria já acontecia no espaço sideral. Tudo isso aconteceu, segundo Kaplan, em meio a uma fartura impressionante de novidades culturais e inovações tecnológicas. Sempre tive um interesse especial por tudo que acontecia na época em que nasci e minha consciência foi estruturada. JK, para mim, sempre foi uma sigla especial: adivinha! John Kennedy? Ou Juscelino Kubitschek? Nasci praticamente sob influência do poder de ambos... Estrelas em ascensão no horizonte, agindo nos subconscientes individuais e coletivos. American way of life? Brasília em construção, Niemeyer em pleno processo criativo? Expansão das fronteiras do Brasil em direção ao Planalto Central? Depois, todos sabemos e estudamos: Jânio Quadros, Jango, ditadura, AI-5, Tancredo e, ai, Sarney.


O artigo mostra, também, a importância de 1969, que sucedeu ao que foi considerado "o grande ano" do século, 1968. Batalhas culturais cruciais foram travadas em 1969. Easy Rider -Sem Destino- chegou aos cinemas, Woodstock estremeceu os valores ocidentais, Charles Manson assassinou Sharon Tate, esposa do cineasta Roman Polansky, num evento que até hoje ultraconservadores julgam uma vitória contra inimigos dos valores tradicionais da América.

Sim, todos podem dizer que a cada ano fatos importantes acontecem. Mas destacados autores têm estudado os finais de décadas. E, como já perceberam, é onde nós estamos. 2009. Como nos lembraremos deste ano? Que mudanças estamos presenciando? Barack Obama? Lula, Sarney, Collor, Renan e a reengenharia da Câmara Alta (Senado)? Ameaças ambientais reconhecidas e combatidas? Consagração do cinema brasileiro, via Fernando Meirelles e colegas? Crise e ruptura na América Bolivariana?

Como já falei aqui, mudanças parecem acontecer em décadas. Lembra "And then one day ten years have passed behind you, no one told you when to run, you missed the starting gun"? Pink Floyd. Aproveite o fim de década e transforme sua biografia. Utilize seus conhecimentos e experiências e crie uma nova energia. Onde pretende estar daqui a dez anos?

sábado, agosto 08, 2009

Defenda sua saúde como defende seus centavos!


Ah, se as pessoas defendessem sua saúde como defendem seus centavos!...

Eles não perguntam:

- O ambiente é agradável?

- Qual é a formação dos instrutores?

- Qual é a filosofia de trabalho da equipe?

- Vocês me ajudam a definir objetivos e a alcançá-los?

- Os profissionais têm experiência com hipertensos, obesos, adolescentes, atletas, diabéticos, idosos? Reciclam sua formação? Fazem cursos?

Descem do carro -às vezes deixam o motor ligado- e, simplesmente perguntam, já meio emburrados, preparando para negociar:

- Quanto é "malhar" aí?

Ao saber os preços, continuam:

- Tem desconto? Somos dois e mais meu filho! E posso trazer todos lá do trabalho. Sabe como é, professor ganha pouco -e o carro zero lá fora com o motor ligado- e temos muita despesa com a criança e, sabe, né, lá na sua concorrência é mais barato...

Uma interminável fila de argumentos, pensados, planejados estrategicamente para o combate no front. O mais importante eles não querem saber.

Atividade física, exercícios, nutrição, tudo isso não é um commodity -ouro é sempre ouro, petróleo é sempre petróleo, soja é sempre soja...-, ou seja, tem diferenças grandes, sim, de lugar para lugar. Defendendo seus centavos, esquece de defender sua saúde, seu futuro, sua adesão definitiva a uma vida mais sadia, com hábitos mais saudáveis. O lugar importa, sim, sua equipe, sua filosofia.

Ou seus centavos são mais importantes do que seu futuro sadio?

quinta-feira, agosto 06, 2009

-Meu objetivo? Saúde.

Ao final de uma avaliação física sempre pergunto:

- Qual, então, é seu objetivo com suas atividades físicas? Quero ouvir de sua própria voz.

Na avaliação física, pelo menos a que me acostumei a realizar, há, sim, a inevitável sessão de medidas -circunferências corporais, dobras cutâneas, peso, altura, flexibilidade- e uma completa anamnese -várias perguntas sobre histórico familiar, medicamentos, lesões, cirurgias, alimentação, histórico esportivo... Mas o "ponto alto" é a pergunta acima.

A entonação de voz, os olhares, a respiração, trejeitos e linguagem corporal funcionam como um imenso canal de comunicação. Em segundos há uma retrospectiva de uma vida inteira e o enfrentamento da realidade. Mas há alguns que se surpreendem com o questionamento.

- Ué? Saúde, né?

E só. Mas eu investigo.

- Sim, saúde, ótimo. É um bom começo. Mas, o quê mais?

- Só isso. Saúde. Não é para isso que eu estou aqui? Me falaram que é bom para a saúde. Então eu vim.

Normalmente, são pessoas com pressão arterial alterada, ou sintomas de angina, excesso de peso, colesterol elevado, insônia, prisão de ventre, depressão, dificuldade de respirar, dores nas costas. Ou vários destes sintomas. Inclusive, durante a anamnese, falamos deles, dos medicamentos, das dificuldades que causam.

Mas são pessoas que temem enfrentar esta realidade. E, por não assumirem o que pretendem mudar, dificultam, justamente, o processo de transformação a que têm direito quando iniciam um programa de exercícios. Sim, eles obedecem filhos, esposas -ou maridos- e, pacientemente, propõem-se a ir à hidroginástica. Para quê?

- Saúde.

Ficam surpresos quando eu apresento uma série interminável de benefícios que eles deverão perceber conforme se dedicarem a suas atividades físicas. Mais do que prevenção -afinal, são pessoas que na maior parte dos desequilíbrios físicos precisam reduzir seus efeitos e, não, prevení-los-, vão sentir um sono mais tranquilo, pressão arterial mais estabilizada, ânimo, menos dores...

Faltam-lhes objetivos. A primeira necessidade para se obter sucesso numa tarefa. Daí a grande importância daquele momento, daquela resposta. Eu procuro, então, criar objetivos, mostrar que são possíveis. Que são necessários. Que há tempo para se experimentar resultados e, juntos, conseguiremos.

- Vamos acompanhar sua pressão arterial. Ela deve reduzir, estabilizar e, até, permitir uma redução da dose de seu medicamento. O sono deve melhorar. A respiração, então, muito, mesmo. Mas preciso de sua dedicação e paciência.

E fico torcendo.

domingo, agosto 02, 2009

O grupo ilheense Chorinho Brasil tocando "Murmurando"

Ilhéus tem música de qualidade. Música de verdade e com emoção. Meu amigo Agenor persiste e merece nosso total apoio. Estiveram presentes, contratados, na I Convenção da Tonus (2007) e os encontramos sempre em bares, restaurantes, no Bataclan... Neste domingo deram "o" show no restaurante de Maura, em Olivença.

sábado, agosto 01, 2009

De novo!

Cesar Cielo, campeão nos 50 m livre. Dobradinha (100 e 50 metros) e com os franceses, um em cada bolso!

Kleiton e Kledir - Maria Fumaça

Impagável. Música como não se faz mais. Ritmo, humor, astral...

Tai Chi Chuan


Tai Chi Chuan é um sistema de treinamento da energia interior. Sua prática diária acalma a mente e relaxa o corpo. Como arte marcial, é eficaz para autodefesa e como auxiliar na prevenção e cura de desequilíbrios corporais.

Através de uma seqüência de movimentos calmos e suaves, o Tai Chi Chuan promove o equilíbrio vital e a longevidade, ajudando o corpo a cumprir suas funções com maior eficiência, potencializando sua energia e abrindo a percepção sensorial.

AUTO-REGULAÇÃO

EXPLICAÇÃO CIENTIFICA DOS EFEITOS DA PRÁTICA DO TAI CHI CHUAN


Vivemos sob intensas cobranças em diversos setores de nossa sociedade. Como reação a estes estímulos e necessidades liberamos quase permanentemente adrenalina em nossa corrente sanguínea. Assim, ficamos agitados, compulsivos, nervosos na maior parte do dia. À noite, não conseguimos parar, aquietar, relaxar e dormir um sono leve, tranqüilo e reparador. Resultado: insônia e constante estresse; nossa imunidade é afetada e surgem doenças.

A prática semanal de Tai Chi Chuan promove o desenvolvimento da sensibilidade corporal. É um treinamento para auto-regulação, um aprendizado para a voltar à calma e substituir o indesejável auto-controle. Auto-controle pode gerar angústia, tensão, depressão e desregulação hormonal e emocional; o organismo tende a “explodir” e pode gerar sérias lesões físicas, mentais e emocionais.

Nas aulas de Tai Chi Chuan se aprimora a inteligência da auto-regulação, ou seja: regula-se o fluxo das emoções, do desejo, da ira, da mágoa, do medo, da fome, da ânsia, da dor, da preocupação...

A auto-regulação desacelera o organismo e produz endorfinas, que geram prazer, relaxamento, calma, harmonia, alegria e aumento da imunidade.