sábado, maio 09, 2009

Festival de Natação Tonus: os vencedores!











Eu me autorizo...


Acabo de ler -leitura dinâmica, de uma só vez!- "Cinderela de Saia Justa", de Chris Linnares. Emprestado com condições especiais -leia rápido e devolva! (obrigado, Gi!)-, foi a confirmação de que há uma verdade absoluta e várias versões.

Já falei aqui de auto-estima, poder do subconsciente, praticar aceitação, feminismo, importância do aprendizado subliminar, o inimigo criado, o respeito ao outro, auto-sabotagem, ó vida ó azar...

"Cinderela..." é um relato envolvente do ponto de vista de um personagem comum. Comum como quase todas as pessoas que você conhece. Comum como às vezes nós próprios nos transformamos. Comum-insignificante... Pelo menos é como esse personagem se vê. E, por força de um desafio indesejado no trabalho, entra em contato com pessoas que revelam caminhos antes escondidos. A princípio, como todas as pessoas "comuns", age com desdém, ironia e distância. Aos poucos vê revelar-se uma nova pessoa em si.

O conceito geral é o "Eu me autorizo a...". Seja perceber e assumir emoções, dar o melhor de si, viver o presente, aproveitar o máximo do dia e da vida, ser feliz.

E, para isso, numa história fictícia, utiliza as metáforas escondidas na fábula de Cinderela. Sim, aquela órfã maltratada por sua madrasta e irmãs, que sobrepõe-se às dificuldades e conquista nada menos do que o príncipe. Quais são suas "madrastas"? Quem ou o quê as representa na vida real? Como você lida com suas dificuldades? Você senta e espera uma solução ou levanta-se e busca sintonia com alternativas de cores e tamanhos variados? Em que desejos estão escondidos seus "príncipes"? Você deixa as portas abertas para que a felicidade te encontre?

Para mim, foi impossível deixar de traçar paralelos com tudo que já li, vivi e presenciei. Uma forma simbólica de emitir mensagens profundas. Uma forma usual e "romanceada", um formato palatável, simples e eficiente.

Útil. Para que trabalha com pessoas e para quem é uma delas.