domingo, setembro 18, 2011

Por que "mobilizar" é tão difícil?

Tenho conversado com amigos, alunos, conhecidos... Compartilho e faço postagens no Facebook... Acompanho pela Internet... O assunto é de imenso interesse e possível impacto -para mim, apenas positivíssimo- na vida de todos: o modelo até então adotado para escolher representantes da população para trabalhar por ela é completamente ultrapassado e só contribui para aumentar a confusão, a corrupção, a desigualdade, o desperdício de recursos. Há uma alternativa em debate e parece resolver a maioria dos imbroglios do sistema eleitoral brasileiro. Voto Distrital. Mas, por exemplo, dos meus míseros 205 "amigos do facebook", talvez uns três ou quatro repercutiram minha insistente tentativa de divulgar e promover o debate sobre esse sistema eleitoral.

Acompanho postagens de todas as cores e intenções, do besteirol à religião, de inadequadas propagandas-reclames a fotografias curiosas, de artistas, cantores, fotógrafos. Há "mobilização" virtual por tombamentos de patrimônios históricos, contra usinas, ferrovias, ministros, fobias e, sim, pelo voto distrital. O que faz pessoas clicarem aqui e, não, ali? Curtem este e desprezam aquele. Comentam, compartilham, encaminham segundo um critério, digamos, pessoalíssimo e ainda não decifrado pelos cientistas da comunicação ou da psico-sociologia.

Mas mobilizar é muito, muito mais, do que provocar um clique. Assim fosse, em três ou quatro cliques poderíamos combater Kadafi, impedir Belo Monte, salvar golfinhos e... Mudar o sistema eleitoral brasileiro. O que, afinal, é capaz de mover, não apenas a consciência, mas os corpos, pernas, mãos -dedos não valem, pois voltaríamos ao clique-? O que seria brilhante o suficiente para atrair olhares para assuntos áridos como política? E por que clicam e ficam imóveis, entocados, passivos?

Por que, então, é tão difícil mobilizar pessoas?

Além da minha empreitada -virtual, também, eu confesso- pelo Voto Distrital, estou empenhado na criação de uma associação de empresários e moradores de um bairro. Imagine uma região amada por seus moradores, mas também, machucada, desprezada, ignorada por moradores e seus representantes: legislativo e executivo municipais, ou seja, vereadores, prefeito e secretários. Meu tempo é curto, mas encontro disposição para participar de reuniões e preparar textos, logomarcas, estratégias e eventos. De, talvez, vinte pessoas que já circularam pelas quatro reuniões que já aconteceram, apenas três estão ativas, ocupadas e preocupadas. Onde estariam as outras? Onde estariam aquelas que, ao saber do movimento, disseram apoiar e participar? Alguém tem dúvida de que um dos únicos caminhos para melhorar a vida é associar-se a outros e "ter propostas"? Sim, todos acham uma ótima ideia. Ninguém participa...

Por que, então, é tão difícil mobilizar pessoas?

Para mim, a resposta é simples, mas chega, também, como uma pergunta: Por que eu deveria fazer algo para que todos usufruam do resultado?

É difícil porque poucos estão acostumados com o compartilhamento de responsabilidades. Herdamos o paternalismo, que resistiu ao colonialismo, monarquia, velha república, ditadura, nova república, guerras, crises e continuamos aguardando que um "Grande Pai" apareça e resolva tudo por nós. Nem nos preparamos para algo diferente, não sabemos como agir em reuniões de condomínio, de família, na empresa, no clube... Torcemos para que apareça um "líder" -bobo, inocente, ingênuo...- e assuma todas as ações. Assim, podemos, apenas criticar, zombar, ironizar, destruir. Ora, se não vou à reunião do condomínio, que autoridade terei para criticar?!

Ok, soluções... Da mesma forma que critico a "educação ambiental" que foca em plantios de mudas, mutirões de limpeza de praias, palestras e programas de coleta seletiva, proponho, também, para viabilizar o associativismo, programas básicos da mais pura conscientização de cidadania, do espírito coletivo, da valorização do espaço comum. E isto só se faz com crianças. Esqueça as "gerações perdidas"...

Continuo tentando...

Ah, procure saber mais sobre o Voto distrital. E veja se há grupos de moradores e empresários no seu bairro precisando de braços e cérebros!

"There is no limit to what can be accomplished if it doesn't matter who gets the credit"
Não há limites para o que pode ser realizado se não importa quem ganha os créditos.

terça-feira, setembro 13, 2011

Vencedor ou Perdedor?


Encontrei este texto e re-publico aqui.
Sim, é mais um da série "Inveja por não ter sido eu a escrevê-lo"...
A autoria é atribuída a Leonardo Delgado.
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O vencedor é sempre parte da solução;
O perdedor é sempre parte do problema;
O vencedor sempre tem um plano;
O perdedor sempre tem uma desculpa;
O vencedor diz: "deixe-me ajudá-lo";
O perdedor diz: "este não é o meu trabalho";
O vencedor vê uma resposta para todo problema;
O perdedor vê um problema em toda resposta;
O vencedor vê sempre uma luz no meio da escuridão;
O perdedor vê sempre escuridão no meio de toda luz;
O vencedor diz: "é difícil mas é possível';
O perdedor diz: 'pode ser possível mas é muito difícil'.
Quando um vencedor comete um erro, diz: "Eu errei!"
Quando um perdedor comete um erro, diz: "Não foi minha culpa."
Um vencedor trabalha duro e tem mais tempo.
Um perdedor está sempre "muito ocupado" para fazer o que é necessário.
Um vencedor enfrenta e supera o problema.
Um perdedor dá voltas e nunca consegue resolvê-lo.
Um vencedor se compromete.
Um perdedor faz promessas.
Um vencedor diz: "Eu sou bom, porém não tão bom como gostaria de ser."
Um perdedor diz: "Eu não sou tão ruim como tantos outros."
Um vencedor escuta, compreende e responde.
Um perdedor somente espera uma oportunidade para falar.
Um vencedor respeita aqueles que são superiores a ele e trata de aprender algo com eles.
Um perdedor resiste àqueles que são superiores a ele e trata de encontrar seus defeitos.
Um vencedor se sente responsável por algo mais do que somente o seu trabalho. Um perdedor não colabora e sempre diz: "Eu somente faço o meu trabalho."
Um vencedor diz: "Deve haver melhor forma de fazê-lo ..."
Um perdedor diz: "Esta é a maneira que sempre fizemos."
Um Vencedor tem vontade de acertar.
Um Perdedor tem medo de errar.
Um Vencedor vai direto ao problema.
Um Perdedor evita o problema e nunca ultrapassa.
Um Vencedor discute as oportunidades.
Um Perdedor lamenta-se de problemas.
Um Vencedor aceita com alegria os riscos para enfrentar o desafio.
Um Perdedor não aceita riscos.
Um Vencedor assume compromissos.
Um Perdedor faz promessas.
Um Vencedor tem planos e metas que podem ser medidas.
Um Perdedor detesta ser medido.
Um Vencedor mantém registros e estatísticas.
Um Perdedor detesta estatísticas.
Um Vencedor estabelece metas diariamente.
Um Perdedor ignora o que são metas.
Um Vencedor ouve e aprende.
Um Perdedor fala a respeito daquilo que pretende fazer.
Um Vencedor repete comportamento que funciona e evita os que não funcionam. Um Perdedor repete um comportamento somente porque é confortável.
Um Vencedor é extremamente leal.
Um Perdedor não sabe o significado de lealdade.
Um Vencedor sabe porque luta e a que se compromete.
Um Perdedor compromete-se com o que não deveria e luta pelo que não vale a pena.
Pense um pouco: afinal a que grupo você pertence?

domingo, setembro 04, 2011

Prepare-se e curta seus esportes por toda a vida!

Esportes promovem saúde. Algumas horas, ou minutos, jogando tênis, surfando, dançando, lutando judô ou jogando capoeira são momentos especiais. Músculos, órgãos, sangue atuam em sintonia e, como mágica, nos deixam mais dispostos, energizados, felizes. Mas há uma crença, transformada em comportamento, que aposenta precocemente muitos que amam certos esportes: "esportes são uma forma de condicionamento físico". Não são.

Aumentou muito o número de pessoas que sentem-se frustradas por ter que abandonar uma prática esportiva que amavam. Isto não acontece por exagero, por excesso de dedicação. O motivo, na grande maioria dos casos, é a mais simples "falta de prevenção".
- Não perdia uma aula de spinning! As aulas eram animadas, eu não via o tempo passar... Minha lombar e meus joelhos acabaram não aguentando. Na empolgação, a última coisa em que eu pensava era na minha postura.

- Dança era tudo para mim!... Quando meus joelhos começaram a doer, não dei bola e aumentei ainda mais minhas horas de aulas. Para mim, a prática iria fortalecer minhas pernas e acabar com as dores...

- Comecei a sentir meu ombro e meu cotovelo depois de um domingo em que joguei tênis quase o dia todo... Achei que eram apenas dores do cansaço e continuei minha rotina de jogar duas ou três vezes por semana. Tive que deixar de jogar e hoje eu sinto falta do prazer que as quadras me traziam.

Quase todos poderiam estar, ainda, sentindo a satisfação de uma prática que os deixava mais relaxados, com a auto-estima elevada. Ao contrário, amargam tratamentos, fisioterapia, remédios e, pior, sedentarismo.

Por outro lado, há quem tenha aprendido -e tenho me esforçado nesta tarefa!- que há, sempre, "ossos e filé", um preço a se pagar pelas conquistas. Refiro-me à boa e conhecida musculação. Não aquela musculação arcaica, anabolizada, sufocada e sofrida, mas, sim, ao condicionamento físico realizado com auxílio de aparelhos com pesos, halteres, combinados com exercícios aeróbicos em esteiras, bicicletas e elípticos, por exemplo. Falo da musculação devidamente estudada e prescrita com foco nas efetivas necessidades de quem pratica. Com esta nova musculação é possível preparar-se para, efetivamente, praticar spinning com riscos muito menores, dançar e jogar tênis com os amigos até idades avançadas.

É possível, finalmente, manter uma condição física diferenciada. Muitas vezes, a única prevenção e o único tratamento eficiente para dores é fortalecer músculos. Músculos fortes protegem as articulações e elas estão por toda parte: coluna vertebral, joelhos, cotovelos, ombros, quadril... Articulações preservadas pode ser a garantia de uma longa vida e permanente usufruto dos benefícios sociais e físicos do esporte!

Há quem considere "musculação" entediante, repetitiva, um mero culto ao corpo. Hoje é consenso entre especialistas que ela pode ser uma condição para uma vida muito mais prazerosa. Pergunte aos que praticam!