terça-feira, janeiro 24, 2012

Empresário: você precisa conhecer o Coaching

O empresário de sucesso precisou rever seus conceitos, enfrentar alguns fracassos e exercitar a concentração e o foco. Existe um profissional formado e preparado para atuar ao lado do empresário e, em algumas reuniões, fazê-lo alcançar um estado em que nada pode tirá-lo do caminho que escolheu. E escolheu o caminho com respeito aos seus valores e princípios, suas vocações e talentos. O Coach encerra seu trabalho após 10 a 15 sessões, com o fechamento de um plano concreto, com objetivos e metas. O mais importante: o empresário descobre, pratica e compreende como evitar interferências e sabotadores, tanto de sua própria cabeça quanto do entorno. Rápido, eficiente, revolucionário. Assim é o Coaching voltado aos empresários, uma assistência definitiva a quem possui (ou quer possuir) uma empresa, um negócio. Veja alguns depoimentos colhidos por profissionais Coachs:

"Geralmente, os empreendedores fazem a própria gestão. Coaching ajuda o profissional a se organizar. Disciplina pessoal é muito importante e ter uma ferramenta técnica nesse sentido facilita bastante"

“O processo de coaching me proporciona uma visão sob um ângulo maior em relação ao meu desempenho e comportamento enquanto empresária. O coach é imprescindível para o empresário moderno que necessita se adaptar à rápidas mudanças da globalização. Com este trabalho o processo fica mais assertivo e mais claro.”

“O processo foi muito importante para poder me encontrar profissionalmente e consequentemente adquirir uma certa auto-confiança. É um trabalho muito interessante e indispensável, principalmente para os dias atuais em que cada vez mais surgem opçōes e dúvidas tanto no lado profissional, quanto no pessoal. O coach tem um papel fundamental para nos ajudar a enxergar o melhor caminho que podemos seguir no momento, visando sempre nossos objetivos!”

“O coaching foi uma ótima oportunidade para entender e limpar os ruídos e manter o foco no que realmente interessa. Sobre o trabalho da coach, a energia depositada no processo e o compromisso com o resultado fizeram toda a diferença.”

“Ajudou-me a decidir que empreendimento abrir, apesar de em um momento não ter idéia do que seria. Ajudou-me a crescer modificando alguns comportamentos que estavam me atrapalhando, sem eu saber que estavam. Foi mais um passo para uma entrada nesse mundo dos negócios, e essa entrada está sendo muito interessante! Adquiri conhecimentos também sobre pesquisar mercados. E entendi qual é minha missão de vida, isso acho que vai me guiar por toda a vida.”

Uma empresa moderna, próspera, envolve um grande número de outras empresas e prestadores de serviços. Contrata, capacita, motiva. Promove atração e circulação de recursos e capital. Esta empresa precisa de um empresário que mantenha o foco no que realmente importa, inclusive no prazer de gerenciar um negócio e as pessoas nele envolvidas. Quantos empresários assim você conhece? Infelizmente, são poucos. E não estamos falando de grandes empresários, mas, sim, de donos de lojas, bares, pousadas, lotéricas, restaurantes, clínicas, pequenas indústrias, confecções, esses estabelecimentos que encontramos por toda a cidade. Por trás de cada um existe uma (ou algumas) pessoa real, com dúvidas e desejos.

Converse com um empresário e você conhecerá o rosto do stress. Poucos estão satisfeitos. E não me refiro ao resultado financeiro. Quase todos estão sobrecarregados, sentem falta de algumas horas a cada dia. Queixam-se de sua equipe e sentem-se pressionados pelos clientes. Percebem que perderam a paixão pelo que fazem e se afastam, aos poucos, de suas famílias. Há anos deixaram de fazer cursos, treinamentos, especializações. Possuem experiência, já tentaram contratar consultores, mas chegaram à conclusão que “ninguém entende do meu negócio como eu!”. Tomam decisões importantes todos os dias, o tempo todo. Sentem-se numa corda bamba, em constante risco. O risco do cenário externo, o risco trabalhista, o risco da concorrência, o risco da acomodação e o declínio. Abraçam novos negócios, associam-se, formam parcerias, às vezes participam de clubes e associações empresariais, mas acabam recolhendo-se às suas salas, à falsa segurança do cotidiano. Sentem-se isolados e mal podem ver uma luz no fim do túnel. É difícil manter bons resultados financeiros nesta realidade. Aí, é o efeito dominó. Uma empresa retraída afeta seus fornecedores e reduz a circulação de capital em nível local.

Pode ser o momento de contratar um Coach voltado a empresários. Para você, para algum cliente, amigo ou parente. Coaching funciona muito bem de forma presencial, assim como pela Internet. O Coach pode ir à sua empresa ou sua casa, ou você pode ir ao escritório dele. Converse com quem fez uma das melhores formações do Brasil, a Sociedade Brasileira de Coaching e que conhece como poucos o mundo e a vida de um empresário. Frederico Costacurta está no Skype [fredcostacurta], escreve no Desacelere [www.desacelere.blogspot.com]. Telefone 73 9137 9201 e email fred@parkia.com.br.

sábado, janeiro 07, 2012

Coaching e nossos "jogos interiores"

(Ou como seu lado autocrítico influencia suas decisões...)

Timothy Gallwey transformou-se em um dos mais requisitados gurus do Coaching anos após escrever “The Inner Game of Tennis”. Publicado pela primeira vez em 1974 (e republicado até hoje em diversos idiomas), descrevia uma maneira inusitada de melhorar saques, voleios, forehands e backhands, jogadas usuais e muito conhecidas dos tenistas em qualquer lugar do planeta. Nada de “trying hard”, ou seja, esqueça os intermináveis treinos em que você fica tentando arduamente acertar aquele saque dos seus sonhos. O caminho seria muito mais simples. Simples?

“Imagens são melhores que palavras, demonstrar é melhor que descrever, instruções demais é pior do que nenhuma e ficar tentando, simplesmente, frequentemente produz resultados negativos.”

Sem a preocupação de utilizar nomenclatura técnica, Gallwey chamou de Self 1 a nossa manifestação de consciência e a constante atividade “pensante” e, portanto, permanentemente pronta para, claro, julgar. Especificamente, julgar a nós mesmos.

Por outro lado, ele registra a existência da
metade complementar de nossa relação com o mundo e seus desafios: o Self 2. Repleto de capacidades e habilidades naturais, aprende a partir de sua “inteligência silenciosa” e de um estado de concentração relaxada.

A ideia é respeitar o Self 2. Dissolver as desnecessárias auto-instruções, o criticismo e a tendência de supercontrole que ocupam as mentes desfocadas.

Veja como o autor diz que funciona o processo todo, usando como exemplo o aprendizado de tênis: após avaliar várias jogadas, o Self 1 começa a generalizar. Ao invés de julgar um evento isolado como “outro backhand ruim”, começa a espalhar o pensamento “você possui um péssimo backhand”. Outros julgamentos comuns são: “estou num mau dia”, “sempre erro as bolas fáceis” ou “sou muito lento”. O resultado é que auto-julgamentos transformam-se em profecias auto-executáveis. Ao dizer a si mesmo que é péssimo ao sacar estará ativando uma espécie de processo hipnótico, delegando o papel de mau sacador ao Self 2. Ele desempenhará imediatamente, suprimindo seu verdadeiro potencial.

E Gallwey é claro: despir-se de julgamentos não significa ignorar erros e, sim, observar os eventos tais com são sem acrescentar nada a eles. Erros podem ser vistos como uma importante parte do processo. Outro exemplo definitivo é o processo de aprender a andar. Bebês não possuem Self 1, ou são, ainda, incipientes. Se a cada tentativa frustrada (e sabemos que elas existem aos montes: levanta, cai, levanta, um passo, cai, levanta...) surgisse um pensamento “Desiste! Você já tentou e não conseguiu! Olha seus irmãos, já andam há muito tempo... Você pode se machucar! As pessoas vão rir de você!”, a humanidade ainda estaria se locomovendo como cães e cavalos. Felizmente a maior parte das crianças aprende a caminhar antes de seus pais poderem dizer a elas como fazê-lo.

"Nós encontramos o inimigo e ele é nós."

Evidentemente, o autor apresenta diversos caminhos para neutralizar o ímpeto crítico do Self 1 e liberar o Self 2 para realizar as ações naturalmente. O mais importante, e eixo vital de sua teoria, é aumentar o foco, evitar pensar demais, concentrar de forma relaxada.

Em suas apresentações pelo mundo (esteve recentemente no Brasil) ele chama ao palco alguém que não tenha tido a experiência de pegar uma bola de beisebol. É uma bola dura, pesada e ameaçadora. Ele arremessa a bola a uma distância de 5 ou 6 metros e pede que o voluntário a pegue. Raramente ele consegue. Afinal, está num palco, não imagina como fazer aquilo e sente-se ridículo. Após algumas tentativas, Gallwey orienta, então, que ele esqueça a necessidade de agarrar a bola e concentre-se em observar a cor da bola, o tipo de costura e, até, a marca nela impressa. Normalmente o que acontece é um aumento do número de bolas agarradas sem que caiam no chão. Com o foco na bola em si, não houve espaço para pensamentos sabotadores (Self 1) e, sem a pressão para “acertar”, o Self 2 manifestou-se. Parece simplista, mas funciona.

Aí está, então, a conexão entre “O Jogo Interior do Tênis” e o Coaching. No processo desta técnica, o coach atua primariamente para manter o foco de seu cliente. Para isso, crenças
antigas e limitadoras (Self 1) são desativadas e substituídas por outras que não generalizam eventuais fracassos do passado. O cliente concentra-se em seus valores e princípios, avalia com serenidade suas capacidades e, ao definir objetivos e metas, planeja o que fazer para alcançá-los. O cliente estará mais alerta ao bombardeio de sabotadores e afastará interferências. Nas doze sessões de Coaching, o coachee (o cliente) revê sua rotina, reformula sua agenda e elabora um plano, considerando com realismo seu potencial e as ferramentas que possui.

Foco, foco, foco. Concentração relaxada. Não ao excesso de esforço, à autocrítica, ao julgamento! Seja para melhorar seu saque no tênis, ou para conseguir passar num concurso, arrumar sua empresa, resgatar sua saúde e condicionamento físico, administrar melhor seu patrimônio, ou seja: viver mais feliz.

“Foco não é alcançado olhando fixamente para algo. Não se força o foco e não se chega a ele pensando arduamente em alguma coisa ou assunto. Foco natural acontece quando a mente está interessada e é arrastada irresistivelmente em direção ao objeto, sem esforço, de forma relaxada, sem tensões e super controles.”

quinta-feira, janeiro 05, 2012

Hipnotizadores e hipnotizados


Carlos Drummond de Andrade disse, certa vez, que o bom hipnotizador hipnotiza a si próprio para impressionar e conseguir hipnotizar sua plateia.

Temos visto desde aprendizes de hipnotizadores até profissionais experientes em ação. Ministros realmente acreditam no que dizem, afinal estão auto-hipnotizados. Muitos, na plateia, deixam-se hipnotizar e aplaudem.

Amigos, cônjuges, professores, alunos, filhos, pais, vendedores e, como já vimos, políticos, podem estar se aperfeiçoando nesta arte. Cabe a nós, em primeiro lugar, evitar a auto-hipnose. Isto significa enfrentar e aceitar a realidade. Nada de convencer, ou tentar convencer, os outros de mentiras deslavadas que gostaríamos fossem verdades. Em quais mentiras você ainda acredita? E, fala sério, continua sustentando perante sua família, amigos, colegas de trabalho?

Em segundo lugar, alerta geral. Quem, à sua volta, age como auto-hipnotizado e revela-se um grande hipnotizador? Ao invés de um bom "cara-de-pau", ele pode, sim, acreditar no que diz e na vida que leva. E, quem diria, convence. Ofende-se, sinceramente, com suas contestações, chora, emociona-se, inspira confiança.

Tanto, que pode chegar a ministro...